A arte de estabelecer limites nas crianças usando a serenidade firme e a firmeza serena
11/02/2021 2021-11-06 12:54A arte de estabelecer limites nas crianças usando a serenidade firme e a firmeza serena
A arte de estabelecer limites nas crianças usando a serenidade firme e a firmeza serena
Provavelmente você descobriu que obter a cooperação de seu filho é a parte mais difícil da parentalidade.
Quando você é muito firme, acaba se sentindo mal consigo mesma e percebe que seu filho fica ainda mais bravo e não muda o comportamento. Quando você é muito gentil, se sente inadequada e frustrada com seu filho.
Então, como ser serena e firme ao mesmo tempo e obter cooperação do seu filho?
A disciplina, que vem de um lugar de amor e cuidado, ensina. Quando você se conecta pela primeira vez, você fala ao coração e à mente do seu filho ao mesmo tempo.
Isso é poderoso. Isso é disciplina. Esse é o caminho infalível para um comportamento melhor.
Meu filho não quer ir embora quando chamamos, não quer colaborar quando peço, fica muito irritado, chora por tudo, chora na padaria, grita, bate, chuta… Não colabora, responde, fica com raiva…
A parentalidade é difícil nesses momentos. É difícil para as crianças que estão
apenas fazendo o melhor que podem. E é difícil para os adultos que também estão apenas fazendo o melhor que podem.
Nessas horas lembre-se de um lema da Educação NeuroAfetiva que eu sempre repito muito por aqui:
“Não fique brava, fique curiosa.”
Duas coisas fundamentais e que eu quero destacar:
A primeira é: não há necessidade de punição, mesmo quando a situação é difícil. Você é o adulto e precisa se controlar. O trabalho do cuidador naquele momento da agressão da criança é de permanecer em paz, estabelecer um limite claro e ajudá-la a processar a experiência de maneira saudável.
A segunda é: estamos criando filhos que continuarão a cometer erros (afinal, eles são humanos).
Ser mãe e pai é difícil, mas ser NeuroAfetivo tem sua recompensa.
Os filhos precisam saber que o colo é um lugar seguro, não importa o que aconteça – mesmo quando eles cometem um erro.
Na Educação NeuroAfetiva educar com a serenidade firme significa que mantemos nossos limites com empatia e compreensão. Ouvimos a perspectiva de nossos filhos e validamos sua experiência. Entendemos que a situação pode ser desafiadora para eles. Damos um abraço neles, se precisarem.
Para uma criança que não quer deixar brincar numa situação divertida, você pode dizer:
“Vejo que você está se divertindo muito agora, e ir embora pode ser difícil para você. Combinamos que a gente ia partir após um aviso de cinco minutos para que a gente pudesse chegar em casa e começar o jantar, lembra? Há algo que a gente pode fazer que torne a partida mais fácil para você?”
Para um adolescente ou pré-adolescente que precisa cuidar das responsabilidades domésticas antes de sair com os amigos, pode ser assim:
“Sei que todos os seus amigos vão se reunir em 15 minutos e você realmente quer se juntar a eles. Concordamos que você cuidaria de suas responsabilidades antes de sair de casa. Você pode sair assim que a sua tarefa for concluída.”
Mesmo que você seja firme e serena, seu filho pode ficar agitado ou argumentar porque ficou desapontado ou com raiva que você está estabelecendo um limite.
Mas você é o guia, e é seu trabalho mantê-lo firme.
Aqui está a ideia:
O que fazemos em vez de punir? Nós ensinamos.
Como ensinamos? Com serenidade e firmeza, sendo firme e sereno.
Como podemos fazer isso se estamos frustrados com o comportamento? Temos que nos acalmar antes de responder.
Como manter a calma quando o comportamento parece irracional, é repetitivo e se torna irritante?
Temos que dar um passo atrás e entender de onde vem nossa reatividade. O segredo é ser sempre receptiva e não reativa. Isso é difícil porque é um equilíbrio. É difícil ficar calma quando temos todos os tipos de crenças ou interpretações erradas ou não entendemos as razões por trás de um comportamento.
E ajuda muito se você se colocar no lugar dos filhos para que a gente possa analisar e entender de onde vem o comportamento.
Com essa compreensão pode vir a empatia, quando estamos sendo empáticas, fica mais fácil não sermos reativas, bravas, agressivas. Gente, diante de um comportamento desafiador e que está te irritando, ativando os seus gatilhos, respire!
Respirar é algo precioso.
Não se trata apenas de sabedoria popular ou receitinha da vovó, sem desmerecer as coisas simples, porém verdadeiras, que aprendemos na vida. Os efeitos da respiração consciente sobre o nosso estado emocional têm uma explicação científica.
Respirar lenta e profundamente ativa o sistema nervoso parassimpático, que normaliza o organismo quando experimentamos uma reação emocional intensa.
Se numa situação estressante o coração acelera, a pressão arterial sobe e a respiração fica curta e ofegante, o fato de respirar deliberadamente devagar é a chave para o cérebro comandar a estabilização desses sintomas, e aos poucos tudo volta ao normal.
Hoje sabe-se também que há uma conexão entre a respiração nasal e a área do cérebro que regula as emoções.
Ao inspirar com atenção pelo nariz, como se estivéssemos inalando um aroma, provocamos sinais elétricos na região cerebral do córtex olfativo, que está diretamente ligada ao sistema límbico, onde são processadas nossas memórias e reações emocionais.
É por isso que o perfume de uma pessoa amada, o cheiro característico de um lugar ou o aroma de um alimento que adoramos são capazes de evocar memórias antigas e trazer de volta emoções ligadas a essas lembranças.
Graças a essa conexão, o ato de inspirar com consciência te permite reconhecer mais rapidamente uma emoção que esteja presente para você ter maior controle sobre ela. Respirando profunda e lentamente, você pode mudar a mensagem que seu cérebro recebe de “perigo” para “está tudo bem”.
Então, na próxima vez em que o pânico invadir, use uma respiração profunda pelo nariz para forçar o corpo a se acalmar. Portanto, dê a si mesma tempo para sair do seu estado emocional e voltar ao seu estado racional antes de lidar com a situação. Queremos agir, não reagir!
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