A ciência da parentalidade: uma introdução
03/11/2020 2021-11-06 14:12A ciência da parentalidade: uma introdução
Por que buscamos na ciência as respostas para as perguntas dos pais? Durante a maior parte da história humana, o modo como cuidamos de nossos bebês foi transmitido silenciosamente de geração em geração, de mãe para mãe. Ele foi variando ao redor do mundo e se modificou com o tempo, mas o modo como cuidamos das crianças foi sendo moldado pela cultura, pelo ambiente e pela necessidade – não pela ciência.
Para nossa geração a nova parentalidade significa tomar um grande número de decisões com pouca orientação familiar ou cultural. A maioria de nós vive longe dos pais e avós, dos tios e tias, irmãos e irmãs que poderiam nos guiar no papel de ser mãe e de ser pai como nas gerações anteriores. Em vez disso, temos conselhos ilimitados da internet e a vovó Google é um recurso que nos permite encontrar nossas próprias respostas, mas ao mesmo tempo nos sobrecarrega com informações, muitas vezes, confusas.
Se nossos bebês não dormem a noite toda ou estamos lutando com a amamentação, podemos pedir respostas ao “oráculo” Google ou solicitar opiniões de redes sociais. Rapidamente, nos encontramos em um campo minado de informações e opiniões conflitantes, geralmente acompanhadas de um pequeno julgamento de todos os lados.
A ciência é uma ferramenta que pode nos ajudar a chegar mais perto da verdade em meio a toda essa confusão. Pode contribuir para evitarmos as opiniões e filosofias que alimentam os debates sobre ser mãe ou pai.
Olhamos para a ciência não para confirmar no que acreditamos ou para provar que os outros estão errados, mas sim para tomar as melhores decisões que podemos enquanto mães e pais de crianças. Não é que a ciência tenha todas as respostas para nossas perguntas sobre a parentalidade. Para algumas questões, como aquelas de natureza médica, a ciência pode ser um grande guia. Para outros, como práticas parentais, muitas vezes só pode nos dar pistas que temos que descobrir como aplicar em nossas próprias famílias.
A verdade é que, do ponto de vista científico, a parentalidade é uma coisa extremamente complicada de se estudar. Como classificamos e quantificamos tantas variáveis - junto com todas as diferenças entre bebês e famílias – e, estatisticamente, entendemos tudo isso?
Algo tão complexo raramente pode ser reduzido a uma maneira certa e a uma maneira errada. Por isso sempre falo por aqui. Não há receita mágica ou manual para ser mãe e pai. E mais: uma mulher e um homem não nascem mãe e pai, eles se tornam pais. Apesar de todos os instintos para o cuidado, é no dia a dia, por meio dos erros e acertos que vamos construindo um caminho rumo à evolução.
O que a ciência pode fazer é revelar os riscos e benefícios que talvez não tenhamos considerado, permitindo-nos abordar as decisões de forma objetiva. A ciência pode não oferecer um protocolo para a maternidade e a paternidade, mas pode nos ajudar a tomar decisões inteligentes para as nossas famílias.
Há muito espaço para que os pais façam escolhas diferentes sobre como seu bebê come e dorme, por exemplo. Quando você entende as limitações da ciência, você adquire o poder de seguir seu coração. E nos casos em que a ciência nos dá uma resposta mais clara, ela pode nos ajudar a tomar decisões com mais confiança. Assim, não precisamos desperdiçar nossa energia discutindo ou nos defendendo, porque examinamos as evidências e nos sentimos confortáveis com nossas escolhas.
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