Como você pode parar de gritar com seus filhos?
28/01/2021 2021-11-06 12:56Como você pode parar de gritar com seus filhos?
Como assumir nosso papel de pais educadores e ao mesmo tempo, garantir que nossos filhos não tomem todo o poder, tenham limites e uma estrutura para crescer?
Limites devem ser definidos com gentileza, devemos garantir que eles não prejudiquem a autoestima das crianças! Mas me fala, sem punição nem choro, como conseguir criar filhos exemplares e, ao mesmo tempo, evitar ao máximo ofender as crianças?
É possível?
Eu aposto que você já parou e refletiu sobre isso toda vez que se depara com um post ou artigo meu. Parece impossível, muitas vezes, eu sei. Porque, a maioria de nós não conhece outros padrões. Este é o desafio da nossa geração. Somos e viemos de uma geração que foi educada no medo, na dor, na qual esconder as emoções era um padrão, engolir o choro ou não chorar, era regra áurea dentro de nossas casas.
Por tudo isso, precisamos de uma consciência coletiva de uma geração que luta contra as práticas infelizmente ancoradas do passado.
No entanto, devemos reaprender a agir exatamente no sentido contrário e tentar lembrar que quanto mais nossos filhos se comportam “de maneira inadequada”, mais devemos dar a eles amor, segurança e atenção.
Uma criança com raiva tende a te assustar. Quanto mais ela grita, dá tapas, rola no chão, menos você vai querer abraçar a criança, além de ser uma tarefa difícil. E, no entanto, isso é exatamente o que ela necessita e ainda mais neste preciso momento de uma birra, de uma manha, de um choro. Quanto mais você acolhe seu comportamento desafiador com compreensão, perdão e empatia, mais rápido a situação tende a diminuir.
Não se trata de tolerar tudo, mas quando a criança está em crise, ela não consegue raciocinar. O primeiro passo é sempre tentar ajudar a manter a calma e, então, você pode voltar aos fatos e dizer com firmeza que tal ato é inaceitável. Perdoe as crianças pelos seus erros só porque são crianças e também porque ninguém é perfeito. Você deve sempre falar com os filhos como se fossem seus melhores amigos.
Determinado a comer um doce, seu filho passa a mão na prateleira e pega um pacote de biscoito e se opõe violentamente quando você não permite que ele leve para casa. De repente, ele rola no chão, bate em você e diz algumas palavras feias no meio de uma padaria cheia de clientes. Ele impede que você saia da padaria com as mãos cheias de sacolas, puxa a sua roupa e quase te derruba. Bem, é justamente nesses piores momentos que temos que silenciar nossa vozinha berrando por dentro – que raiva, que m*rda – para se concentrar em amar a criança. Aparentemente, ela realmente se preocupa com esse biscoito!
… Ou você está num dia de tanto estresse e, ainda por cima cansada e então, compra o que ele quer. Não é porque você cedeu uma vez, que sempre vai ceder. Não importa o que o padeiro e o público pensem sobre isso, não se sinta culpada e não permita que colem um rótulo de “mãe ou no pai que não sabe ser respeitado”. Não é isso. Em determinadas situações, dependendo do dia, você vai sim comprar o pacote de biscoitos.
… Ou esperamos que passe a tempestade. Dê um abraço nele e diga que você entende seu desejo por doces. Não se trata de dizer para seu filho que o que ele fez é bom ou ruim, gritar, fazer cara de brava, mas sim de explicar que o seu gesto e o seu comportamento são intoleráveis e que você confia nele. Você pode se afastar para um cantinho, abaixar na altura da criança e falar em um tom bem suave, mas firme. Não se importe com os olhares.
A realidade de nossos aborrecimentos
Quando seu filho se recusa pela enésima vez a calçar os sapatos quando o tempo está passando e ele vai se atrasar para a escola, o que te incomoda não é tanto a recusa do seu filho, mas as pequenas frases que germinam na sua mente, a raiva que ganha uma voz e sussurra: “Ele não te respeita. Ele faz isso de propósito. Ele não te ama, caso contrário ele faria o que você diz. Você é péssima mãe, você não consegue nem fazer uma criança de quatro anos te respeitar…”
São essas crenças – e não a situação – que provocam a raiva.
E se você apenas pensar no que aconteceu? Seu filho realmente teve essa intenção? É realmente verdade?
Diante de um dos pais em um estado de estresse seu filho funciona como uma esponja, também fica cheio de estresse. Não sabendo o que fazer com a emoção, ele se opõe, não para te incomodar, mas apenas porque ele também está dominado pelos acontecimentos.
E então, uma criança é uma criança, seu comportamento é perfeitamente normal. As crianças são pequenas cientistas que estão fazendo experiências com o mundo em que operam. Elas não fazem isso de propósito, como somos todos inclinados a acreditar. Elas testam o mundo ao seu redor para entender melhor o que está a sua volta e a sua raiva não ajuda na aprendizagem das crianças.
É preciso uma boa dose de questionamento para reconhecer que não é seu filho que está na origem da sua atitude. Ao transferir a culpa para o outro, você se distrai da verdade. A pergunta certa a fazer não é: “por que estou ficando com raiva” e menos ainda: “por que meu filho se recusa a cooperar? Mas no que essa situação me afeta?” Ele tem muito a aprender com você nesta ocasião.
Portanto, não é a atitude do seu filho que provoca a raiva como vimos, mas a interpretação de seu comportamento que desperta uma velha ferida. É como um botão que você pressiona e imediatamente aciona uma reação. É mais forte que você! Muitas vezes, essas reações estão totalmente fora do seu controle e te deixa infeliz, envergonhada e culpada quando a crise passa.
A coisa mais linda que você pode fazer por eles é parar de jogar a culpa neles por suas explosões emocionais.
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Janaïna
Como sou grata pelos seus PRECIOSOS ensinamentos ! Gratidão ETERNA!