Papai Noel já foi criança um dia…
23/12/2020 2021-11-06 13:28Papai Noel já foi criança um dia…
Desde nossos primeiros Natais, sabemos que esse homem vestido de vermelho faz maravilhas. Ele tem renas e um trenó que circunavegam o globo em um dia. Ele automaticamente sabe quem foi “bom e mau.” E ele é o guardião dos presentes mais cobiçados.
E se o Papai Noel fosse NeuroAfetivo? O que ele faria diferente?
Qualquer crença no Papai Noel é profundamente pessoal e pode ser apresentada e discutida da maneira que os pais e responsáveis escolherem. Não tem certo nem errado. Cada família segue o seu ritual. Mas se o Papai Noel se tornou parte das tradições da sua família, chega um momento em que as crianças descobrem quem está realmente fazendo a lista de presentes.
Mas, observe essa dica: se você ensinar desde cedo o verdadeiro espírito de Natal, eles não sentirão tanta perda quando a magia desaparecer. Você vai entender o porquê em seguida.
O Papai Noel, em essência, pode ser qualquer pessoa que trabalhe para fazer a diferença.
A ideia é que, quando enfatizamos todas as coisas boas que o Papai Noel faz pelas pessoas ao redor do mundo, nossos filhos podem compreender melhor a essência do patriarca do natal: uma atitude e um código moral que pode transcender todas as religiões e tradições. É algo que seu filho um pouco mais velho realmente conseguirá identificar e diferenciar.
Considere criar um ambiente no qual o Papai Noel não julgue. Uma atmosfera que não envolva “o dar” e “o receber”.
O Papai Noel não tem as câmeras do Big Brother e tampouco tem vocação para espião tipo 007, que fica atrás das árvores espiando as crianças o ano todo, vigiando o choro, as manhas ou as birras. Papai Noel já foi criança também, sabe… Ele entende que esses comportamentos são típicos de uma infância saudável, feliz.
Muitas crianças são moldadas, “ameaçadas” em relação ao que o Papai Noel lhes trará a cada Natal, principalmente quando vai se aproximando do mês de outubro e criança “precisa passar de ano” ou o Papai Noel não trará a recompensa. Mas esse senso de recompensas e materialismo não é o que uma educação NeuroAfetiva defende e preconiza.
Usar presentes como uma estratégia de bom comportamento pode parecer uma saída prática para os pais, convenhamos. Mas a notícia é que isso não funciona na prática. Você deve buscar a colaboração pela cooperação. E não, ameaçando, incutindo medos na criança.
É muito mais gentil encontrar outras formas de as crianças se comportarem da maneira adequada numa determinada situação. As crianças não podem associar que um “bom comportamento” deve ser praticado só na época do Natal.
Considere todos os aspectos sobre o “mentir” nessa época.
Se o Papai Noel é o espírito do Natal, e o espírito do Natal é a bondade em ação, talvez o Papai Noel seja… real?
Se você não se sente confortável com a ideia de mentir sobre o Papai Noel para seus filhos, não o faça. Omita detalhes, tente não enfatizá-los ou responda com perguntas como: Olha, eu nunca vi o Papai Noel, o que você acha?. Ou então você pode dizer: eu acho que ele pode ter passado embaixo da porta…
Explicar que as tradições e crenças geralmente variam de acordo com a família pode ajudar as crianças na transição para um novo nível de compreensão do Papai Noel. Eles aprendem que existe mais de uma maneira de ver as coisas, que as pessoas têm diferentes religiões e que cada família tem a sua filosofia de Natal.
Lembrar as crianças que cada um escolhe suas crenças abre um espaço para interpretação, admiração e possibilidades e entendimentos das diversidades.
No saco do Papai Noel há espaço para muitas, muitas coisas. Mas é tão bom quando praticamos a compra consciente e não associamos essa época ao consumismo, não é verdade?
Pense na sua infância. Quais são suas lembranças favoritas do Natal? Quais memórias aquecem seu coração e te fazem suspirar? Talvez tenha sido cozinhar com sua mãe ou pendurar luzes com seu pai. Talvez tenha sido visitar a família no campo ou irritar seu irmão mais novo na viagem de 10 horas para a casa da vovó.
Gente, você não pode colocar um preço nisso! As melhores recordações de Natal não têm nada a ver com presentes!
Sério, dar toneladas de presentes para as crianças só garante que elas não apreciem nada disso. É irônico que a temporada de gratidão se perca na pressão para superar um ao outro gastando dinheiro que você pode ou não ter – e que pode ser gasto de uma maneira mais inteligente – em coisas de que ninguém realmente precisa no final do dia.
Ah, e temos a ciência ao nosso lado. Um estudo publicado na revista “Infant Behavior and Development” descobriu que crianças com menos brinquedos eram mais criativas e focadas do que aquelas que vivem mergulhadas numa infinidade de brinquedos.
Finalmente, quando chegar o ano em que a criança descobre que o Papai Noel não existe dar essa notícia não precisa ser uma coisa triste ou negativa. Vai ser um momento mágico também, elas podem descobrir que os verdadeiros “Noeis” foram seus pais caracterizados ou aquele tio, aquele vizinho… Olha quanta magia você pode encontrar nesse momento!
As crianças vão perceber que as ações que o Papai Noel pratica e que são repetidas por seus próprios entes queridos valem a pena imitar! E assim aprendem que o natal é sobre amor e altruísmo – não sobre expectativa e elaboração de listas de presentes.
E quem sabe, a criança vai ser, quando crescer, o Papai Noel da sua própria família. Porque, como já disse… Todo Noel foi criança um dia…
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