Por que o afeto na infância é fundamental para a saúde emocional ao longo da vida
17/11/2020 2021-11-06 14:11Por que o afeto na infância é fundamental para a saúde emocional ao longo da vida
Por que o afeto na infância é fundamental para a saúde emocional ao longo da vida
Se quisermos criar filhos bondosos, compassivos e cooperativos, simplesmente não há lugar para as técnicas tradicionais de disciplina.
É hora de deixar de lado as estratégias que corroem a conexão mãe/pai-filho, de esquecer táticas destinadas a moldar, provocar medo e domar as crianças. É hora de desafiar a disciplina tradicional que conecta obediência ao aprendizado. Mães e pais pensam que somente por meio da obediência cega a criança será capaz de aprender alguma coisa, mas já sabemos que crianças não aprendem quando estão com medo.
Ao rejeitar essas visões tradicionais de educação, as pessoas podem acusá-los de ser uma mãe e um pai passivos, permissivos. Há uma diferença entre liderar e ditar, entre ensinar e forçar, entre conectar e coagir.
As técnicas tradicionais de disciplina destroem a conexão. Elas transformam nossas casas em campos de batalha. Muitas vezes, estamos repetindo um padrão no qual fomos criados e educados. Estamos repetindo uma cultura sobre educação infantil na qual não era permitido chorar e os castigos eram comuns. Hoje, nossa realidade pode ser bem diferente. Temos acesso a muitas informações e a ciência está aí para comprovar que uma educação autoritária e opressora causa danos emocionais e psíquicos por toda a vida.
Por que não fazer diferente?
Você já ouviu essas frases?
“Ele é tão pegajoso.”
“Você precisa mandá-lo para a creche para aprender a se socializar.”
“Ela é tão tímida.”
“Você precisa parar de pegá-la no colo.”
“Você está mimando ele.”
“Se o seu filho não sentir medo de você, ele não terá respeito”.
Você já ouviu comentários como esses antes? Como você se sentiu?
Confuso? Porque você está recebendo mensagens opostas ao que você pratica em comparação com as pessoas ao seu redor.
Preocupado? Com receio e vergonha do que eles podem pensar sobre você?
Sozinho? Porque todos ao seu redor defendem a independência precoce, os castigos, a imposição do medo?
Comentários como esses nada mais são do que sussurros culturais equivocados. São rótulos que vêm para nos assombrar. Nutrir o apego não é uma abordagem fofa, tampouco um termo da nova era, muito menos um termo de mães e pais “nutella”, um luxo ou um “estilo parental”.
É uma necessidade. Conexão é uma necessidade humana. Nosso cérebros são sociais.
Pessoas de todas as idades, incluindo crianças, precisam pertencer. Os cérebros dos bebês são programados para formar ligações com seus cuidadores. O bebê é um ser social ao nascer, e o processo de construção desse bebê social começa durante o último trimestre da gravidez, quando os sistemas sensoriais do bebê começam a funcionar.
Os sons da voz da mãe viajam através de seus ossos e tecidos e, em seguida, através do líquido amniótico para estimular o sistema auditivo do bebê e ele aprende sobre as características da mãe ainda no útero. Consequentemente, ao nascer, a voz e o odor da mãe já são conhecidos pelo bebê. Ela tem o poder de acalmar o recém-nascido e suavizar a transição para a vida fora do útero. Quando o bebê vem ao mundo, o cheiro da mãe acalma e o faz parar de chorar. Por quê? Porque começa ali uma experiência física de conexão.
O odor materno também é importante para a localização do mamilo, e um bebê recém-nascido rasteja no abdômen da mãe para alcançar o seio materno. Esse odor também induz à sucção. Na verdade, o odor materno produz uma sequência de comportamentos para garantir a fixação do mamilo: primeiro, o odor acalma o choro do bebê. Ele então começa a mexer com a boca para facilitar a colocação do mamilo dentro da boca e começa a mamar. Pesquisas anteriores pareciam indicar que o apego do bebê ao cuidador precisava ocorrer logo após o nascimento, mas agora percebemos que bebês humanos demonstram grande capacidade de resiliência e são capazes de estabelecer conexão em todas fases da vida.
♥ E agora? O que mais posso fazer?
1º Assista a minha AULA GRATUITA!
Clique aqui para você assistir minha aula gratuita que vai te mostrar os Três maiores erros que toda mãe comete com seus filhos e as soluções para cada erro!
2º Baixe meu E-Book exclusivo
Clique aqui para baixar um 📙 Ebook especial e descobrir os segredos exclusivos das estratégias práticas de controle emocional para uma Educação NeuroAfetiva.
3º Matricule-se no curso Guia de Sobrevivência Para Mães
Clique aqui e se matricule no curso mais completo para você educar seus filhos nos dias de hoje! São 45 aulas curtinhas em vídeo e muito objetivas. Elas têm 15 minutos em média e são 100% online com estratégias práticas e comprovadas por milhares de famílias.
Busca
Artigos Populares